terça-feira, 29 de junho de 2010

- Haja Caio pra tanto "breu".

Carta para além do muro

(...) Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa. Hoje eu achei que ia conseguir, que ia conseguir dizer, quero dizer, dizer tudo aquilo que escondo desde a primeira vez que vi você, não me lembro quando, não lembro onde. Hoje havia calma, entende? Eu acho que as coisas que ficam fora da gente, essas coisas como o tempo e o lugar, essas coisas influem muito no que a gente vai dizer, entende? Pois por fora, hoje, havia chuva e um pouco de frio: essa chuva e esse frio parece que empurram a gente mais para dentro da gente mesmo, então as pessoas ficam mais lentas, mais verdadeiras, mais bonitas. Hoje eu estava assim: mais lento, mais verdadeiro, mais bonito até. Hoje eu diria qualquer coisa se você telefonasse. Por dentro também eu estava preparado para dizer, um pouco porque eu não agüento mais ficar esperando toda hora você telefonar ou aparecer (...) Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro ou do outro lado. (...)

(Caio Fernanda Abreu)


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mais Alguém


"(...) Vou viajar lá longe tem
O coração de mais alguém.

Não deixe idéia de não ou talvez
Que talvez atrapalha
(...)"

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A lua em mim

A lua vai enchendo

e todo meu ser enche junto

Os dias se enchem de loucas aventuras

Travessuras.

Percorre em mim vontades de sei lá o quê,

Um querer sei lá quem.

A certeza da incerteza de quem sou!

O cuidado!

Faltou o cuidado com o outro (já me disse 'alguém').

Gerando um peso capaz de me fazer rever

Tudo o que se passa,

Principalmente o que estar por vir.

E o que irá se passar (?)

Eu me passo "sempre".

O suposto medo é deixar que passe

O que nem começou

E nem se sabe se irá começar.

Saber pra quê?!

Quero mais é viver!

Peso retirado, consciência tranquilizada

Coração calmo, mente leve.

Eu na espera

Sem saber muito sobre mim

Sem esperar nada de ninguém

Sem querer, sem crer, sem ver..

Simplesmente ser.

Eu, eu mesma e (os) nÓs!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Sentidos Incontidos

corpos que suam de prazer

fios repicados de um cabelo que encanta

olhos que se fixam e faíscam de tesão

pele com pele e o ponto certo para tal sensação

o gozo incontido e gemidos de emoção

um corpo desenhado que faz pirar

furos com um quê de “quero você”

sensibilidade solta pelo ar

Uma relação de participAÇÃO.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

E agora, José?!


“Cientistas da Universidade de Sussex, na Inglaterra, realizaram um estudo para provar a chamada "amnésia alcoólica". Segundo os pesquisadores, o álcool pode estar afetando os neurotransmissores e estariam alterando a maneira com que a memória é formada. O alto consumo da bebida inibe a memória pós ingestão, fazendo o individuo lembrar apenas o que ocorreu antes, o que na maioria das vezes é uma boa lembrança.

- O único motivo para uma provável ressaca moral é o fato de simplesmente não lembrar de "quase" nada do dia mazelado de terça-feira. Que venha mais Brasil, sem (tanto) álcool, por favor.

domingo, 13 de junho de 2010

Leve loucura do (meu) ser











Noites em claro,

Pensamentos encontram-se no escuro.

E ao mesmo tempo um mar de cores toma conta de mim.

Sentimentos loucos, em meio ao caos dos dias.

Tudo se mistura, eu me misturo,

O coração permanece todo misturado.

A vida louca, e eu enlouqueço com a vida.

Seguindo sem saber ao certo pra onde,

Por qual caminho ir?! Simplesmente vou.

O vento leve (leve?), me leva..

Pra algum lugar distante de mim.

Eu vou, estou indo. Um dia eu chego lá.

Pra onde quer que seja,

Que o vento queira me levar!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Porquê que é bom?!

Tudo é TÃO bom,

E ao mesmo tempo tudo é tenso.

Dói em ti, é difícil pra mim.

Não sei se devo, mas quero.

Só sei que é bom, mas nada espero!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

De mim.

Do futuro nunca se soube nada..

..do presente, quem dera eu saber!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Paixão!

Dias loucos e livres

E eu presa, aos sentimentos que se misturam em mim

Invadindo o corpo e a alma..

A mente se bagunça, o coração se pergunta:

Quando?

As noites atiçam os sentidos,

alimentando os mais incríveis pensamentos!

Viagem para além do que se vê.

Os olhos se fecham e o ser grita de desejo.

Suspiros de prazer, saudade que invade.

Mas saudade exatamente do quê?!

Na verdade, é de tudo aquilo que é preciso viver, para crer.

terça-feira, 1 de junho de 2010