sábado, 30 de outubro de 2010

TPM

Se for TPM, ela já se encontra em seu estágio super avançado, e nada de sangue algum descer. O mês de outubro me entrega para novembro da forma mais insuportável que se possa imaginar (o drama faz parte dela, da TPM). Abuso, abuso, abuso! O que antes me aborrecia, agora então, me aborrece triplamente. A paciência foi-se embora e o caos se instala em mim. Inconstância, ansiedade, implicância, ah, dramas também; nunca me vi tão intolerante. Uma vontade de que o mundo exploda, mas a carência tem sido tanta que, por vezes, o que quero é só um afago “qualquer”. Eita, que final de mês complicado, que tardes tediosas, que noites perturbadas, de longos sonhos ou insônias desnecessárias. De repente momentos nostálgicos, um revirar de fotos antigas, uma saudade enorme da vó que se foi, falta da mãe que está em casa, preocupação com a saúde do pai, e a vontade de um amor, que dê colo, cuide, não sufoque e eu não queira sufocar, que olhe nos olhos e faça o tempo parar.

Pois bem, parei, vou cuidar na vida, que até TPM tem limite!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sem sentido!

Há uma mistura quase imperceptível, ou não, entre o dizer, o sentir, o fazer, e principalmente o viver. Uns dizem algo daqui, outros dizem muitas coisas dali, e eu vou seguindo por entre esses tais dias loucos e coloridos, sem reparar muito nesses dizeres, até porque, nem faz tanto sentido assim, ou, talvez, eu não queira que faça. Tempestade de dúvidas, um mar de certezas. Confusões que surgem nas noites mais calmas e desaparecem ao raiar de dias corridos.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Meu Pai, Meu Professor!

E lá está um pouco da nossa história, de tempos atrás. Eu e meu pai, nas páginas do Jornal O Povo.

http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2010/10/15/noticiafortalezajornal,2052830/pais-e-professores-ao-mesmo-tempo.shtml

"O POVO conta histórias de professores que são ou foram, literalmente, mestre e pai, sendo professores dos próprios filhos."

Entrevista dada ao Jornalista e Amigo de Infância, Thiago Mendes:

"Quem também viveu a experiência dupla foi o professor de Matemática Luiz Alves. Em 2001 e 2002, ele foi professor, no Ensino Médio, da filha Ana Laíse.

Luiz conta que não fazia diferença entre filha e aluna. Prova disso, ressalta ele, foi ela ter ficado de recuperação na matéria no fim do ano. “Só era esquisito quando ela me chamava de pai na aula”, diz.

“As pessoas tiravam onda dizendo que eu tinha acesso a provas e gabaritos. Mas por conhecerem ele, sabiam que isso não acontecia”, relembra Ana, hoje com 24 anos. Na sala de aula e em casa, Ana conta que o pai a ensinou que liberdade é sinônimo de responsabilidade. “Também aprendi a confiar em mim, a acreditar no meu potencial, sempre”, resume."

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vai passar

" Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez' "

Caio Fernando Abreu